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Camila Souza, de 18 anos, está no primeiro período de Fisica Médica na UFU e veio de Serrana, interior de São Paulo. Atualmente, mora em um pensionato a 10 minutos da UFU com outras 7 mulheres: "Está sendo uma experiência positiva, porque como eu moro com mais 7 meninas, eu pensei inicialmente que seria bem difícil, que nós não nos entenderíamos, que ia ser complicado, mas mes surpreendi bastante. As meninas são todas muito compreensivas, cada uma sabe dos seus deveres e obrigações e por isso a gente se dá muito bem." 

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Conheceu a universidade através de um amigo que pretendia cursar engenharia aeronáutica na federal de Uberlândia: "Eu tinha um amigo que queria fazer aeronáutica aqui em Uberlândia e ele sempre me falava muito bem da universidade. E no terceiro ano do ensino médio, eles voltaram pra apresentar a universidade pra gente. Foram justamente para falar da universidade de Uberlândia, e eu achei fantástico a estrutura, a qualidade de ensino. E aqui era também a universidade mais próxima, a federal mais próxima que tinha o meu curso"
 

 

Por estudar integralmente, Camila tem ajuda financeira de seus pais e acaba passando a maior parte do tempo envolta no ambiente universitário. Apesar de não ter gostado de algumas matérias específicas do curso, acredita que o aprendizado que a faculdade está proporcionando é uma das melhores coisas que Uberlândia trouxe para ela, assim como o grupo religioso da igreja Batista Betel que Camila descobriu por acaso, mas que não se vê fora dele mais.

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    A estudante de física médica sempre quis estudar numa universidade pública, por isso não foi surpresa para seus pais a notícia de que ela cursaria sua faculdade na UFU e, apesar de sentir falta dos pais, diz que justamente isso a aproxima de outras pessoas e colabora na criação de novos vínculos.

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"Ah, falta da família a gente sente todos os dias na verdade, mas é que tá todo mundo no mesmo barco, tá todo mundo igual. Pela ausência familiar de todo mundo, a gente acaba se aproximando, então eu e os meus amigos acabamos ficando muito próximos, as meninas que moram comigo também, justamente por isso, porque nós estamos sós. Então isso é bom. Ao mesmo tempo que é ruim estar longe da família, ao mesmo tempo é bom porque a gente vai criando novos vínculos"
 

Entrevista e texto por:

Julia Alvarenga

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